terça-feira, 8 de dezembro de 2015

AGORA POUCO: Chapa de deputados contra Dilma sai vitoriosa 272 x 199. Situação da presidente fica cada dia mais difícil.

Com o apoio de 272 deputados, o Plenário aprovou a Chapa 2 para compor a Comissão Especial de análise do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A Chapa 1 obteve 199 votos.

A Chapa 2 é formada, em sua maioria, por deputados que fazem oposição ao governo e tem 39 inscritos.

Os outros 26 deputados que precisam ser eleitos para preencher as 65 vagas serão escolhidos em votação complementar, que ocorrerá nesta quarta-feira (9).

Poderão se candidatar apenas deputados dos partidos aos quais cabe a indicação.
Segundo os blocos formados no início da legislatura, faltam ser indicados, no bloco PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB, quatro vagas de titulares e 14 de suplentes.

No bloco PT/PSD/PR/PROS/PCdoB precisam ser preenchidas 15 vagas de titulares e 17 de suplentes. Para o bloco PSDB/PSB/PPS/PV há um vaga de titular e 5 vagas de suplentes.
Ao PDT caberá preencher duas vagas de titulares e duas de suplentes. Com um titular e um suplente a preencher, estão os partidos: Psol, PTC, PTdoB e Rede.

Clima de programa de auditório

Deputados favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff comemoraram há pouco a eleição da chapa número 2, que é formada pela oposição e por dissidentes da base governista, incluindo deputados do PMDB.


A chapa oposinista foi eleita com 272 votos.

 .“Impeachment, impeachment”, gritavam, em coro, deputados que defendem o afastamento da presidente.

Por outro lado, deputados que defendem a permanência de Dilma Rousseff no cargo ergueram faixas com os dizeres: “Não vai ter golpe” e “Quem resistiu à ditadura não tem medo de chantagem”.
Pouco antes do fim da sessão, deputados pró-impeachment cantaram o Hino Nacional, também em coro.

Antes da votação: brigas

O início da sessão da Câmara que vai decidir quem serão os integrantes da comissão especial que vai analisar o impeachment da presidente Dilma Rousseff teve muita confusão. Além das já costumeiras discussões entre situação e oposição, houve empurra-empurra e algumas cabines montadas para a votação foram danificadass que defendem a permanência de Dilma Rousseff no cargo ergueram faixas com os dizeres: “Não vai ter golpe” e “Quem resistiu à ditadura não tem medo de chantagem”.
Pouco antes do fim da . A polícia parlamentar foi chamada, mas até agora não conseguiu acalmar os parlamentares.

Deputados de oposição e governistas chegaram a bater boca em Plenário durante a votação que está ocorrendo de forma secreta. As primeiras informações são de que parlamentares teriam quebrado máquinas de votação e apenas um das cabines está em funcionamento.

Os deputados de oposição defendem a votação secreta, enquanto os governistas querem o voto aberto e chegaram a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para garantir a transparência do voto.
No entanto, ainda não há decisão para o mandado de segurança que foi distribuído para o ministro Edson Fachin.

Início da votação

Após tentativas de impedir a votação nas urnas dispostas em cabines de votação, líderes partidários governistas tentaram convencer o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a suspender a votação da chapa para compor a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O número de cabines foi reduzido porque algumas foram quebradas durante o protesto.

Pouco antes, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP) discutiram e foram contidos por colegas. Apesar do tumulto, a votação continua nas cabines.

* Com iG São Paulo

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