Testes em urnas eletrônicas comprovam o que Birigui desconfiou em 2012.

O TSE promoveu testes nas famosas Urnas Eletrônicas e o resultado mostrou aquilo que Birigui "DESCONFIOU" em 2012 mediante a maior descoberta de fraude eleitoral (compra de votos) que levou ex-prefeito e atual prefeito a serem condenados criminalmente a quase dois anos de pena.

VEJAMOS A MATÉRIA ABAIXO:

Urnas eletrônicas podem ser fraudadas e ter resultado da votação adulterado, confirmam testes do TSE

Após testes realizados em urnas eletrônicas fornecidas pelo TSE, dois grupos de técnicos detectaram ‘vulnerabilidades’ em sistema de áudio e contagem de votos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) finalizou a primeira fase dos testes públicos de segurança das urnas eletrônicas com técnicos de fora do tribunal. Ao avaliar diversos itens das urnas, os técnicos encontraram duas falhas graves no sistema. As brechas encontradas pelos especialistas foram minimizadas pela equipe de tecnologia do próprio tribunal, que garantiu que as falhas detectadas já podem ser corrigidas.

A primeira falha detectada, e a menos grave, está relacionada com em urnas com áudio, destinadas a deficientes visuais. Um dos grupos conseguiu gravar o áudio no momento do voto, o que permitiu identificar uma sequência de votos de deficiente. A técnica requer o uso de um gravador digital.

O outro grupo de técnicos externos foi além das expectativas e conseguiu adulterar um código eletrônico que aparece na contabilização dos votos de uma urna reserva danificada durante a votação. Assim, seria possível adulterar o resultado da votação daquela seção eleitoral específica.

Esta caso se aplicaria apenas em situações onde não só a urna original, mas também a segunda, reserva, apresenta pane. Nesta situação, um grupo de mesários deve somar os votos manuais com aqueles registrados eletronicamente.

Mas a vulnerabilidade pode ser melhor explorada, garantindo resultados, ou consequências mais graves. Ao acessar o boletim de urna com o registro dos votos eletrônicos, o grupo conseguiu alterar o código impresso nela que guarda os votos e mudá-los no sistema. A solução, segundo o TSE, será o aperfeiçoamento do algoritmo para dificultar essa adulteração.

“O software que estará nas eleições de 2016 certamente estará muito mais seguro, considerando que passou por essa prova bastante rígida”, informou o Segundo o secretário de Tecnologia do TSE, Giuseppe Janino. A equipe do TSE ressalta que os testes também são realizados num ambiente facilitado, sem os bloqueios de uma seção eleitoral num dia comum de votação.

O TSE pretende apresentar um relatório com as falhas detectadas num prazo de até 60 dias. Na mesma oportunidade, o tribunal espera apresentar as soluções, convocando novamente os técnicos externos para conferir a correção implantada. Ao final do teste, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, considerou “positivo” o evento.

fonte

http://www.manchette.com.br/2016/03/urnas-eletronicas-podem-ser-fraudadas-e.html