APOSENTADOS:
Apesar de ter aprovado o reajuste do salário mínimo, a casa rejeitou todas as emendas, entre elas a que equipara o reajuste das aposentadorias ao do salário mínimo.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem, 22, a Medida Provisória (MP) 456/09, que aumenta o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465 com efeitos a partir de 1º de fevereiro deste ano, mas rejeitou as sete emendas contidas na MP, entre elas a que pede a paridade das aposentadorias e pensões com o salário mínimo.
O relator da Medida, deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), recomendou a aprovação do texto original do Poder Executivo, rejeitando as sete emendas apresentadas. Com ele e contra as emendas, votaram o PDT, PP, PR e o próprio PMDB. O PT, além de votar contra, contou com pronunciamento do deputado José Genuíno, contra a emenda que reajusta as aposentadorias. O deputado chegou a afirmar que os aposentados ganham 15 salários mínimos. “O deputado Genuíno certamente não conhece a realidade dos aposentados e pensionistas brasileiros”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins Gonçalles.
Apesar das inúmeras propagandas em que o presidente nacional do PTB, Roberto Jéferson, apareceu em horário nobre defendendo os aposentados e de ter firmado compromisso com o segmento durante a convenção do partido, o PTB também votou contra as emendas. O deputado Arnaldo Faria de Sá, historicamente favorável aos aposentados, discordou da posição do partido. “Se o Brasil tem condições de emprestar 4,5 bilhões de dólares para o FMI (Fundo Monetário Internacional) não pode pagar um pouco mais para os aposentados e pensionistas?” indagou o deputado. “Esses sim são cidadão brasileiros que merecem o nosso respeito”, continuou.
Além do deputado Arnaldo Faria de Sá, os deputados Zonta (PP-SC), Paes de Lira (PTC-SP), Acélio Casagrande (PMDB-SC), Gérson Peres (PP-PA) e Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) também discordaram publicamente da posição de seus partidos. O PPS, liderado pelo deputado Fernando Coruja (SC), DEM, PSC, PV, PSDB, PSOL, o bloco PSB/PCdoB/PRB/PMN e as lideranças partidárias da minoria votaram favoráveis às emendas. Totalizando 508 deputados, 303 votaram contra e 205 a favor das emendas. Aposentados 23/04/2009 Por Livia Rospantini
-- Alcides dos Santos RibeiroPresidente da FAPEMS67 9983 8267
A Câmara dos Deputados aprovou ontem, 22, a Medida Provisória (MP) 456/09, que aumenta o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465 com efeitos a partir de 1º de fevereiro deste ano, mas rejeitou as sete emendas contidas na MP, entre elas a que pede a paridade das aposentadorias e pensões com o salário mínimo.
O relator da Medida, deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), recomendou a aprovação do texto original do Poder Executivo, rejeitando as sete emendas apresentadas. Com ele e contra as emendas, votaram o PDT, PP, PR e o próprio PMDB. O PT, além de votar contra, contou com pronunciamento do deputado José Genuíno, contra a emenda que reajusta as aposentadorias. O deputado chegou a afirmar que os aposentados ganham 15 salários mínimos. “O deputado Genuíno certamente não conhece a realidade dos aposentados e pensionistas brasileiros”, afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins Gonçalles.
Apesar das inúmeras propagandas em que o presidente nacional do PTB, Roberto Jéferson, apareceu em horário nobre defendendo os aposentados e de ter firmado compromisso com o segmento durante a convenção do partido, o PTB também votou contra as emendas. O deputado Arnaldo Faria de Sá, historicamente favorável aos aposentados, discordou da posição do partido. “Se o Brasil tem condições de emprestar 4,5 bilhões de dólares para o FMI (Fundo Monetário Internacional) não pode pagar um pouco mais para os aposentados e pensionistas?” indagou o deputado. “Esses sim são cidadão brasileiros que merecem o nosso respeito”, continuou.
Além do deputado Arnaldo Faria de Sá, os deputados Zonta (PP-SC), Paes de Lira (PTC-SP), Acélio Casagrande (PMDB-SC), Gérson Peres (PP-PA) e Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) também discordaram publicamente da posição de seus partidos. O PPS, liderado pelo deputado Fernando Coruja (SC), DEM, PSC, PV, PSDB, PSOL, o bloco PSB/PCdoB/PRB/PMN e as lideranças partidárias da minoria votaram favoráveis às emendas. Totalizando 508 deputados, 303 votaram contra e 205 a favor das emendas. Aposentados 23/04/2009 Por Livia Rospantini
-- Alcides dos Santos RibeiroPresidente da FAPEMS67 9983 8267
