Servidores de Birigui:Durante a campanha eleitoral, fiz alguns comentários sobre a cidadania e a necessidade do voto consciente. Hoje, volto a abordar o assunto, diretamente com o meu amigo João Marin. Fiquei pasmo com o seu veemente discurso, quando da discussão do projeto de aumento salarial para alguns servidores. Menos amigo João, menos. Vá devagar. Não esqueça que você foi eleito para trabalhar pela cidade, pelo bem comum, e não para ser (...) do prefeito. Não acompanhei a sua campanha, mas, sou capaz de afirmar que você não disse em palanque que queria o voto de todos para ser um vereador do prefeito. Você não prometeu que não votaria contra nenhum projeto que chegasse à Câmara vindo do Executivo. Porque se assim fosse, você provavelmente não teria sido eleito. Eu não votaria em você. Amigo João, não esqueça que o mandato não é seu. É daqueles que o elegeram por confiarem em você, pelo que você é. Digo isto na certeza de que os eleitores não aprovariam, no escuro, um projeto só porque veio do executivo. Onde está a sua coerência? Onde está o seu exemplo de cidadania? Os executivos que governaram Birigui, sempre primaram pela injustiça para com o funcionalismo, quando da concessão dos aumentos salariais. Sempre pautaram suas atitudes visando beneficiar os seus seguidores, assessores, secretários, postos de comando, sempre ocupados por aqueles que fizeram suas campanhas eleitorais. Para estes, aumentos de 50 a 85%, e para o servidor, aquele que carrega a Prefeitura, de 5 a 10%. Isto para respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Já não bastou a Câmara aprovar o projeto que aumentou o número de cargos de confiança, que é sempre preenchido por cabos eleitorais, que caem de paraquedas em um cargo de comando, sem nenhum conhecimento do serviço público, para dar ordens, ou vigiar servidores de 5, 10, 30 ou mais anos de trabalho e o pior, ganhando salários 2, 3, 4, 5 vezes maior. Amigo João, não são os pedreiros que ganham mal, isto é geral, todos os funcionários são mal remunerados, isto porque não sobra para eles. A verba é gasta para pagar os pseudoentendidos. Os assessores, superiores confiáveis ao prefeito, secretários etc.. Pessoas que prestam um serviço ao município, mas que precisam dele para sobreviver. Não me leve a mal, amigo. Mas é do meu feitio dizer o que sinto. Eurico Alonso, servidor público municipal aposentado, Birigui
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